A maioria de nós não sabe para onde vai o lixo que todos os dias jogamos fora.
Alguns também não ligam, mas deveríamos. Existe uma enorme equipe por trás disso tudo, pessoas que ganham a vida reciclando e juntando nosso lixo.
Parte 1 - Usina de compostagem
Na última quarta-feira dia 5 de setembro, visitamos a Usina de Compostagem e a Usina de Reciclagem de Porto Alegre. Estava um dia quente e abafado, saímos da PUCRS às 13 horas, e nossa primeira parada foi na Usina de Compostagem de Porto Alegre, para onde vai o lixo "misturado" da cidade (orgânico e seco que não é separado)
Chegada na Usina de compostagem
O que se consegue separar ou se aproveitar, eles o fazem.
Porto Alegre produz, pasmem, MIL E QUINHENTAS TONELADAS DE LIXO POR DIA, e, infelizmente, pouco disso é reciclado ou separado. Ao menos, esse número tem aumentado, e as Usinas de reciclagem já são cerca de 14.
Usina de compostagem
O primeiro lugar que fomos da Usina, não podemos dizer que era muito "cheiroso", obviamente, tinha uma quantidade bem grande de lixo, e, com o dia abafado, nada mais normal. Nosso professor, J.C. Bicca ainda nos disse que, no auge do verão, o cheiro é algumas vezes pior.
Nesta foto está uma parte da área onde será separado o lixo. O barulho é bem alto, e sempre tem alguma música animada tocando, incrível que, mesmo no meio do lixo, as pessoas conseguem manter o clima alegre. E nós, perfumados, reclamando da vida.
Seguindo...
Este é um tipo de "piscina", que coleta o lixiviado (líquido resultante da decomposição da matéria orgânica presente no lixo), para que ele não vá para o lençol freático. Além disso, o lixiviado é utilizado para umedecer as leiras, quando necessário.
As pessoas que trabalham aqui cultivam uma horta, que fica a esquerda do local da foto. Quando o trabalho rende, ganham mais alimento. Também há ligação dessa horta com o "Fome Zero", e confesso que achei uma ótima maneira de incentivar as pessoas a trabalharem. Não se dá o peixe, se ensinar a pescar, assim que deve funcionar.
Na "última parada" da visita, o nosso "mentor" Seu Romano (na foto, de laranja, e ao lado, nosso professor Júlio César Bicca Marques) nos mostrou o resultado final da compostagem. Essa pilha de terra é material orgânico puro, vendido para ser usado como adubo.
Muitos de nós, inclusive eu, adquirimos sacos de cerca de 500g para usar em casa. O meu ainda está fechado, mas será bem usado em alguma flor ou plantinha.
Por fim, nos despedimos da Usina com um belo sorriso, não?
Parte 2 - Usina de reciclagem
Seguimos nosso "passeio" agora até a Usina de Reciclagem, próximo a Avenida Cavalhada.
Chegando lá, o porta-malas do ônibus foi descarregado, tínhamos levado muitas doações, e nem preciso dizer o quanto ficaram satisfeitos.
Fomos levados ao galpão de reciclagem pela Dona Eva. A quantidade de lixo é impressionante. Algumas fotos abaixo, mostrando uma pequena parcela do que vimos.
Garrafas de vidro, quebradas, que valem menos do que as garrafas inteiras
Sacos e sacos cheio de lixo que serão reaproveitados
Corredor de lixo, um dos tantos de lá
Garrafas e garrafas, essas valem bem mais, estão inteirinhas
Mais e mais a ser reciclado
Quem foi que bebeu? Latinhas valem muito para essas pessoas
Finalmente...
Foi uma excelente saída de campo. Aprendemos muita coisa, e principalmente muita coisa que nos fez pensar, que nem tudo está perdido. Que, se cooperarmos, fizermos nossa parte, e, entre tantas coisas, pudermos ao menos separar o lixo, estaremos ajudando não só ao planeta, mas a nós mesmos e a muitas pessoas que precisam dele para seguirem suas vidas.
Obrigada ao professor Júlio César Bicca Marques, ao querido Romano e a Dona Eva por nos proporcionarem essa oportunidade de conhecimento.
por: Mariana Sony
por: Mariana Sony













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