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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Não temos que pagar caro para comer melhor


Consumidores têm uma razão muito plausível quando torcem o nariz para produtos verdes nos supermercados – eles são mais caros. Assim, fica difícil induzir comportamentos sustentáveis, e os produtos que você usa em sua casa ou aqueles com os quais se alimenta continuam causando desastres ambientais. As políticas de varejo e indústria em sua formação de preços ainda obedecem a critérios que não farão qualquer sentido em um horizonte de anos.



Agora, a gigante mundial do varejo Walmart resolveu abraçar a causa dos preços sustentáveis. O plano é aumentar a sustentabiidade de todos os seus produtos, mantendo ao mesmo tempo seus preços baixos. Como se estima que a rede toca em um de cada três dólares do comércio mundial, esta estratégia vai ser um catalisador para acelerar uma revolução verde global, comenta o Triple Pundit.

Eis como Jeff Rice, diretor de sustentabilidade do Walmart, explica o papel da sustentabilidade na empresa: “Preço e sustentabilidade andam de mãos dadas. Sermos mais sustentáveis significa sermos mais eficientes. Isto é um apoio aos preços do cotidiano.”

O comprador de produtos se encontra no centro das operações da rede, determinando quais deles serão estocados nas prateleiras e a que preço serão vendidos. A Walmart envolveu seus compradores em uma Rede de Sustentabilidade de Valor que está desenvolvendo e implementando melhores práticas para obter melhores produtos com preços mais baixos. A avaliação de competitividade, que focava em preço, qualidade e entrega, agora trata também da sustentabilidade.

A competitividade de preços é a meta última da sustentabilidade. Pesquisas de mercado documentam que consumidores querem em sua grande maioria comprar produtos mais saudáveis e verdes. Mas não querem pagar mais por isso. A precificação competitiva é o caminho para a adoção em massa de produtos. E estes preços resultam em notáveis ganhos no faturamento das lojas.

O mercado de produtos e serviços verdes, que gera menos emissões e protege o planeta, já tem um faturamento global de U$ 1 trilhão. E o potencial é de U$ 10 trilhões já em 2017. Vale a pena correr atrás de todo este dinheiro.

por: José Eduardo Mendonça
fonte: Planeta Sustentável
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